sexta-feira, 21 de maio de 2010

Doce, doce lar.

Não há lugar mais aconchegante do que a nossa casa.
Doce, doce lar. Só na minha casa me sinto plenamente a vontade para ser eu mesma. Na casa da gente pode se “tudo”. Andar descalça com pouca roupa. Abrir a geladeira e dizer que não tem “nada”.
Na casa dos outros não é assim. Não temos essa liberdade. Temos que seguir horários e regras da família local. E por mais que te chamem – da família, ou da casa, sabemos que no fundo não passamos de visita.
E visita, não se pode dar ao luxo de...
. Dormir e acordar na hora que bem entendem
. Comer mais do que dois pães no café da manha.
. Ficar mais que 15 minutos no chuveiro.
. Permanecer quetinho quando alguém quer falar, ou falar quando alguém quer ficar quetinho.
. Reclamar do barulho do papagaio.
. Pedir para criança parar de manha.
. Trocar o canal da TV, ou criticar um programa que eles adoram.
. Ligar o som bem alto, cantar e fazer performance.
. Pedir pra fumar lá fora.
Sendo assim tudo fica meio superficial. E pra quem gosta de dizer o que pensa(como eu) fica mais complicado ainda.
Por exemplo. Eu não sou muito chegada a gatos. E fui dormir na casa de uma conhecida que possuí um felino. Não deu outra. Quando ele se aproximou, eu disse: - Saaaaiiiiii pra lá!
A dona não gostou muito. Disse que o gato tinha ficado triste. Nunca mais foi a mesma comigo.
E nas datas festivas de fim de ano? Sempre rola um draminha.
No primeiro dia é uma festa. Contam sobre cada um da familia do nascimento ao casório. Compartilham tudo. Se precisar ir na padaria? Te levam de carro. Acabou o hidrante? Pega no guarda-roupa.
Mas depois do quarto dia começam vir as diferenças. Se você não sabe cozinhar e ajuda na limpeza da casa, reclamam porque não saem do fogão. Se você cozinha muito bem, mas não ajuda na limpeza, reclamam porque não saem da pia. Nunca esta bom o suficiente!
E quando alguém te convida para passar o fim de ano na casa de praia dele?E você começa a pensar na bela casa que você vai repousar por uns dias?
Ai de repente chega na casa da simpatia. Não tem cobertor, não tem cama o suficiente, e nem comida, o que tem de sobra é pernilongo!
Chuveiro quente? Mais pra morno! Televisão? Quatorze polegadas.
Ventilador?É melhor deixar pra lá.
Cama, comida, e roupa lavada, sem tititi na casa dos outros e de se estranhar!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Refletindo...

As aparentes espinhas não são as únicas indicadoras do meu próximo ciclo menstrual. Nesse período me sinto mais critica (vejam que perigo) me sinto mais down, mais melancólica.
Dentre os meus pensamentos - injustiças, principalmente contra as mulheres. Qualquer coisa que envolva as dificuldades e injustiças da mulher, ganha um peso maior nesse período, já que me sinto mais sensível ao meu próximo.
Faço uma retrospectiva, me coloco no lugar de cada uma. Penso na possível rejeição e inferioridade de Lia, por não ser tão bela quanto sua irmã Raquel. E como Agar deve ter se sentido um nada, quando Sara pediu que se deitasse com Abraão, para lhe dar um filho, e logo depois ser expulsa.
Nessa maré de reflexões vou das mulheres que eram isoladas pela sociedade antiga por manterem relações sexuais antes do casamento mesmo em caso de violência, até as que eram em publico apedrejada quando pega em adultério, com um adultero que possivelmente era absolvido, detalhe.
Gasto um pouco mais de tempo pensando nas mulheres que se casavam com os homens que seus pais escolhiam. Olho para o barrigudo na esquina, o motorista bigodudo, o careca da loja de sapatos. Urhh!
Dou uma passada pelas aflições das negras na senzala. Naquelas que eram cobiçadas pelos senhores de engenho. Sinto me amargurada. E depois, com lastima, penso naquelas que tiveram seus sonhos abortados. Dançar, trabalhar, estudar, votar, nada disso era honroso para as mulheres do sex XVII.
O passado da minha avó, é bem mais recente, mas ainda sim dificil. Mulher quando traída não questionava. Quando insultada não abria a boca. E na hora da intimidade – sem gemidos, mesmo os de dor – era indecente.
Não sei se você pensa nessas coisas?Talvez isso não passe pela sua cabeça.Também não é minha intenção remoer, mas eu sei que quando a gente reflete nas coisas tristes que marcaram a vida dos outros, passamos a fazer um futuro diferente.
Quebramos paradigmas, re-escrevemos a historia, tentamos isolar o preconceito.
Começamos a brindar a liberdade, sabe? Como é bom poder colocar seus sonhos em pratica. Ser sem constrangimento bailarina, mecanica, jogadora de futebol. Escolher o que fazer com o corpo e colher as conseqüências dessa escolha. Como é bom criar seus filhos sem que haja distinção dos sexos, sem fazer deles sua extensão de achismos. Optar entre querer ou não, com quem e quando casar ...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Palpiteiro

Palpeteiro é aquele que gosta de dar palpites, claro!
Dentre eles, há dois tipos: os diretos e indiretos.
Um palpiteiro direto, é aquele que diz o que acha na sua cara, ele não espera você sair pra fazer cochicho. Geralmente são intrometidos, e desbocados. Os exemplos mais corriqueiros são – as sogras, as tias mais velhas que não casaram ou que vêem defeito em tudo, o impertinente e sempre presente sabe-tudo, entre outros.
Já um palpiteiro indireto, é aquele que não se expõe. Ele troca palpites sobre alguém com um outro palpiteiro geralmente indireto. E dos exemplos mais periculosos estão as vizinhas que moram nas calçadas e passam de vez em quando em casa, as marias que ficam na janela das cidades interioranas, os religiosos descontentes com a igreja que freqüenta, os funcionários que estão de olho na vaga do gerente. Não podemos esquecer os invejosos, lógico. Esses são os que mais contaminam.
Mas enfim, são muitos os palpites dos palpiteiros. E o que diz o ditado? Se conselho fosse bom, não se dava, vendia.
Sim, há palpites convenientes. Principalmente quando são feito por quem tem intimidade, ou por alguém que desejar de fato ajudar.
Mas há outros que não, vejam só!
Há alguns dias um palpiteiro veio me sugerir um novo corte de cabelo dizendo que estou com um aspecto velho. Fora que na semana passada ele teve a ousadia de me dizer que achava que eu não iria casar! Há cinco meses ele me disse para seguir a profissão da minha mãe. Há cinco anos ele não concordou com a minha conversão. Ah, faça me o favor!Quem perguntou alguma coisa, gente?
Há pessoas que não medem suas palavras. São verdadeiros sem-noção!
Uma amiga, na véspera do casório, disse que ouviu de um conhecido que não ia demorar muito para ela e o noivo se separar. Detalhe, eles nem tinham casado ainda, e já tinha gente pensando na separação, pode?
E a mesma coisa de você montar uma empresa, e alguém dizer que não vai demorar muito para ela quebrar! Quanto incentivo?
E por que a maioria dos palpites são assim - Intransigentes?Será que essas pessoas olham para si mesmas com a mesma intensidade de como olham para os outros?
Acredito que não! Pois se olhassem não teriam tempo de fazer tanto comentário inútil.
É como a história da mulher que todo dia olhava pela janela, e comentava com o marido que a roupa da vizinha estava suja. Até que simplesmente numa tarde ela espantada procurou o marido pra dizer:
- Amor, a roupa da vizinha esta tão limpa hoje. Será que ela percebeu que não estava esfregando a roupa direito?
E o marido respondeu.
- Não é, amor. E que hoje de manhã eu dei uma passadinha de pano no vidro da nossa janela. Estava sujo viu!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Cientistas descobrem Sodoma e Gomorra

Cobrindo o que resta dessas antigas cidades foram encontrados grandes depósitos de enxofre, o que coincide perfeitamente com a descrição da Bíblia, onde se lê que as duas cidades foram destruídas com uma chuva de enxofre em brasa. http://www.sitedecuriosidades.com/ver/cientistas_descobrem_sodoma_e_gomorra.html

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Fernanda Brum


"Além da violência, e da falta de vontade politica, somos conformados dizendo - O mundo jaz do maligno!Que mente derradeira a da igreja que pensa assim, o mesmo mundo que jaz do maligno tem taxas de homicídios bem menores na França e Bélgica, onde o povo sai para as ruas e grita!"