segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Monstro a solta.

O que acompanha as festas de fim de ano? Um clima de confraternização, presentes, copos brindando, e as surpresas - nem sempre agradaveis!
Um rapaz esmurrou a esposa na festa de confraternização da empresa em que ele trabalhava. Por conta disso tal comemoração foi proibida.
Se nessa epoca as pessoas ficam mais emotivas e sensiveis o contrário também acontece.
Durante o ano passamos por muitas coisas. Pressões, dificuldades, conflitos internos e externos…
Quando adoramos, esses percalços são colocados aos pés da cruz. Eu me desmancho em lagrimas de gratidão e clamor. Minhas dores e alegrias, as minhas ansiedades e angústias são lançadas no Senhor. Alguns fatos marcam nossos dias.
Mas quando uma pessoa é condicionada a sua propria força, ela sucumbi as emoções dentro dela.
Você notou como um embreagado volta ao passado com facilidade para se lamentar e cobrar?
A bebida é uma forma de GUARDAR E EXPOR nossas emoções.
Não é que o rapaz mancinho e prestativo se transformou num monstro! Acontece que o monstro que tenta crescer em todos nós, estava escondido e teve a oportunidade de se revelar.
Minha mãe comentou que as pessoas mal resolvidas procuram por saidas. Umas procuram nas drogas, outras procuram num relacionamento, e outras na igreja.
De fato as pessoas são mal resolvidas! Umas mais outras menos. E a saida deve ser procurada. Mas só Cristo é!
Qualquer outro caminho apenas abafa os sentimentos! Qualquer outra saída é como um guarda-roupa lotado de tranqueiras que pode explodir a qualquer momento.
O que acontece é que a pessoa orgulhosa, condicionadas as suas proprias forças insistem em procurar outros meios…
Até que um dia as magóas guardadas, as mentiras justificadas, a ira disfarçada explode no término de um casamento, no caratér de um filho, na falencia de um negocio, ou numa festa de confraternização de fim de ano.

Esse é o corpo?

Esses dias eu estava pensando nos meus 15 anos , tempo do ensino médio.
Eu era muito divertida (pra não dizer muito loca), falava bobagem e fazia palhaçadas. Sempre tinha pessoas ao meu lado.
Hoje estou com 27 anos e curso faculdade. Acho que continuo engraçada, mas escolho minhas palavras, procuro- me posicionar como cristã, e isso, mesmo sem querer, acaba te separando de algumas pessoas. Obvio!
Foi dificil o primeiro ano na faculdade. É preciso “lutar” para não perder a identidade. Afinal, como você que se diz cristão, reagiria a um coméntario maldoso? A um inesperado relato de sexo explicito? A uma piada suja? A isterias e algazarras? A um convite para uma boate, ou uma bebedeira?
O papo deles era bem diferente do meu. Não diria o mesmo anos atraz.
Como era facil se entregar as pessoas e fazer novas amizades. É verdade que na adolêscencia somos vulneraveis. Não temos parametro do que é certo e o que é errado. Por outro lado não nos defendemos das pessoas com tanta agressividade.
A palavra de Deus diz que é melhor sermos dois do que um, pois se cairém, um levatará o outro companheiro.
E é com o nosso companheiro que nós alegramos, choramos, e confessamos nossas dificuldades.
Isso deve ser feito frequentemente.
O mais intrigante é que no mundo nós contamos nossas intimidades naturalmente. Por vezes até aumentamos! Jamais nos envergonhamos. Ao contrário do que ocorre na igreja.
Ali, o choro é por vezes engolido, pois temos que manter uma pose de abençoado. Há momentos em que a alegria incomoda os que estão sendo provados e as dificuldades então, para quem confiar?
Por fim, esse não é um dos fortes motivos que fazem tantos cristãos cairem?