sábado, 19 de dezembro de 2009

Amigos de verdade

Eu aprendi que não devemos confiar nas pessoas, mas mesmo assim sinto falta dela – ela completou.
O fato de que em algum momento da vida, aprendemos que não podemos ser ingênuas, e confiar (tanto!) nas pessoas que nos cercam, não retirou de nos a vontade de acreditar no próximo.
Os traumas, as pequenas e grandes decepções não anulou a nossa necessidade de manter um vínculo com os outros, de desabafar.
Não conseguimos administrar sozinhos as situações do dia a dia, das mais simples as mais complexas.
Até mesmo o mais renomado conselheiro de uma instituição, precisa ser ouvido, direcionado e confortado.
Como é aconchegante estar ao lado de alguém que te aceita, e ouvi sem julgamento o que você tem a dizer.
Há momentos que a cura das emoções só acontece quando esta expõe o que já lhe ocorrerá.
Li em um livro a seguinte afirmação de uma psicóloga, “De cada dez pessoas que me procuram para fazer terapia, cinco delas não precisariam se tiverem verdadeiros amigos com quem partilhassem seus problemas”.
É certo que não podemos viver isolados, estamos rodeados de pessoas, mas qual delas devem ser reconhecidas como amigo?
Qual desses amigos, tem a nossa vida como um tesouro, e fazem das nossas palavras uma pérola?
O tipo de relacionamento verdadeiro, é aquele no qual podemos abrir o coração e compartilhar a alegria mais intensa e a dor mais profunda.
È aquele que celebre suas vitorias, sofre suas derrotas, e guarda suas confidências.

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