Pela sua misericordia

Lucas 7:4 – Estes, chegando a Jesus, com instancia lhe suplicaram dizendo: Ele é digno de que faça isto, porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: - Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres na minha casa. Analisando esse trecho do livro de Lucas e o comparando a um fato que vivi hoje, algo brotou em meu coração. Um conhecido brincou comigo, ele disse que era eu quem tinha tomado o vinho que estava na geladeira, e minha mãe me defendeu dizendo que eu não gostava de bebida alcoólica. Geralmente escuto ela dizer que não namoro porque sou sossegada, que tenho um bom coração, que sou uma menina legal, mas eu me sinto como o centurião. Não estou dizendo que sou uma pessoa má, creio que todo ser humano tem defeitos e também qualidades, como esse centurião que era compassivo, e tinha um bom caráter, mesmo rico e influente. O que quero considerar aqui é que qualquer bem que possa habitar em mim, não se compara a grandeza de Deus. O ser humano vem de uma natureza pecaminosa, portanto o bem que eu faço é graça de Deus, e o mau que não faço e o temor que me impede. Até Jesus disse que seu juizo era justo, porque não procurava a sua propria vontade, e sim a vontade do Pai (Jo 5:19,20,30) Não é que eu não goste de vinho! Eu preferi abrir mão do prazer da bebida para sentir prazer na presença de Cristo. Não é que eu não tenha sangue nas veias, que não sinta desejo, e que eu quero agradar a Deus santificando-me para meu marido, e isso exige esforço!(Muito esforço!) Eu não fico sentada numa festa de casamento em quanto todos dançam Funk porque sou um ET, ou alguém muito espiritual, não! eu quero testemunhar Cristo na terra! Qual é a imagem que alguém pode passar?Uns te chamam de digno, outros dizem que não, há aqueles que te chamam de santo, outros dizem que você esta se fazendo! Enfim, as criticas e elogios, vem e vão! O que importa, o que é realmente valido é saber que diante de Deus o que nos impede de sermos consumidos e a sua misericórdia. Ainda que alguns digam: - Ele é digno!